O conceito que será abordado hoje é a internet das coisas, apesar de já ser minimamente conhecida, o tema ainda é novo para muitos. As empresas que ainda não estão preparadas para isso precisam começar esse processo.
Empresas de todos os segmentos vêm sendo impactadas com as mudanças da era digital (que já se encaminha para uma era pós-digital, na realidade). E é por conta desses avanços tecnológicos que forma como as pessoas consomem e se relacionam com as marcas está mudando. Por isso, é preciso estar atento para se adaptar a todas essas mudanças.
O que é a Internet das Coisas (IoT)?
Não são mais apenas as pessoas que estão conectadas à grande rede mundial de computadores. Agora, as coisas também estão! Objetos que fazem parte do dia a dia, como eletrodomésticos e até roupas e calçados já podem se conectar entre si através da internet.
A internet das coisas está fazendo com que a fronteira entre o mundo físico e digital se torne cada vez menos marcante. Dentro de pouco tempo, é possível que esse limite nem exista mais. O termo foi cunhado há quase 20 anos, em 1999, por Kevin Ashton, do MIT, que já antecipava o que estava por vir.
Aplicações práticas
Conceitualmente, ainda pode ser difícil de entender o que de fato significa a internet das coisas. É por isso, que iremos explicar com exemplos práticos.
A Nike lançou uma espécie de pulseira inteligente, a Nike + FuelBand SE, que registra todos os movimentos de quem usa e se conecta a um aplicativo no smartphone. É partir disso que a pessoa recebe avaliações sobre as atividades físicas que praticou ao decorrer do dia e até mesmo dicas de exercícios que tenham mais a ver com seu perfil.
Já imaginou que hotéis podem ter um prejuízo real com o roubo de toalhas? Isso é tão sério que alguns hotéis dos Estados Unidos estão testando um recurso novo para inibir os roubos: etiquetas RFID. O que elas fazem? Com elas é possível rastrear as toalhas por meio de um sistema computadorizado. Se você estiver rindo dessa atitude “drástica”, acredite, uma das empresas que adotou essa ferramenta já conseguiu economizar cerca de 15 mil dólares!
Como me adaptar a essa nova realidade?
As empresas devem enxergar a internet das coisas como uma aliada e não como um obstáculo para conquistar o cliente. Por isso, uma dica é começar a usar essa abordagem internamente. Pesquisar por formas de melhorar a coleta e seleção de dados, por exemplo, ou de aumentar a eficiência de outros processos da empresa.
E quando a marca já estiver mais habituada com esse conceito, é hora de avançar e levá-lo para os consumidores. Retome as suas personas e recrie um dia na vida delas: de que forma seria possível implementar a internet das coisas organicamente no cotidiano dos seus clientes?
Altos investimentos
E para comprovar que a internet das coisas é uma aposta certeira para o futuro, a SAP (criadora de softwares de gestão de empresas) já anunciou que pretende investir dois bilhões de euros nesse segmento até 2020. O investimento vai acontecer por meio de incentivo a pesquisas, aplicativos e aquisições.
E o que a sua empresa tem feito nesse sentido? Vocês já começaram a repensar os processos internos com o apoio da internet das coisas? Caso a resposta tenha sido não, talvez este seja o momento de começar a pesquisar sobre.
Quer saber mais sobre? Então confira: Quais as principais vantagens de um software SAP?